1,outubro 3,2024 23:14

Quase todas as vezes que você vê por aí a palavra ”gamine” (palavra francesa que visa atribuir algo como sapeca, moleca, à mulheres) nos dias de hoje, acaba sendo uma palavra sinônimo da atriz francesa Audrey Tatou, uma marca que ela deixou a partir do filme ”Amélie”, de 2001. E a molecagem (”gaminess”) de Tatou é tudo que encontramos em seu novo filme ”A Delicadeza do Amor”. É um leve romance que ocasionalmente apresenta cenas de humor, mas parece que nunca se solta realmente.

O trailer é uma cortesia da 2.4.7. Films >

A TRAMA

Tatou interpreta Nathalie, quem é jogada em um redemoínho emocional quando seu amado marido falece inesperadamente. Ela se torna worhaholic, mergulhando em uma carreira vagamente definida e limitando sua vida emocional a afastar-se das tentativas romanticas de seu chefe. Mas um dia, por algum motivo que só Nathalie sabe – os espectadores são deixados para adivinhar – ela se joga em um colega de trabalho sueco e tosco, chamado Markus (François Damiens), e o resto do filme delonga-se em suas tentativas e em um namoro nem um pouco interessante.

O ROMANCE

O filme, baseado no romance de David Foenkinos (quem dirige o filme com Stéphane Foenkinos, seu irmão) tem alguns momentos engraçados, os melhores envolvendo Damiens. Barack Obama pode ficar surpreso em descobrir que um de seus discursos de 2008 durante a campanha eleitoral – ”Agora podemos encarar aqueles que disseram que nosso caminho era muito longo, nossa subida muito íngreme” – inspirou um sueco vivendo na França a ir atrás de uma mulher que era muita areia para o seu caminhão. Esses doces momentos, no entanto, não fazem o filme vingar nem de longe, e o que há nele é realmente pouco aproveitável.

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